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Dia 8: São Paulo - Riverdance na Via Funchal

Written By Ana Raquel on quarta-feira, agosto 22, 2012 | quarta-feira, agosto 22, 2012

Na última sexta, dia 17, nossa amiga Andreia Ribeiro nos convidou para assistir ao show do Riverdance no  Via Funchal.


O grupo de sapateado, que carinhosamente apelidamos de "pezinhos saltitantes", surgiu na Irlanda em 1994 durante um festival e, desde então, continuaram o trabalho. O grupo tem várias formações que se apresentam pelo mundo e neste link você conhece mais sobre o grupo que veio ao Brasil pela primeira vez apresentar o musical The Journey, que apresenta um pouco da cultura celta.

Riverdance em diversos momentos do show "The Journey"
Ir a shows é um dos hobbies preferidos da Lu. Eu, em contrapartida, presto atenção somente quando algum artista que eu gosto muito vem ao Brasil. Nos últimos anos, porém, tenho feito minhas peregrinações por aí e conhecido as casas de show em São Paulo e em outros estados do Brasil. Gosto bastante da Via Funchal pois, além de ser bem localizado e com uma estrutura de plateia interessante, traz os melhores shows internacionais, na minha opinião. 

A Via Funchal tem capacidade para 6.000 pessoas (em pé) e fica na Vila Olímpia, na capital paulista. Para chegar há opções pelas avenidas Faria Lima, Bandeirantes, Juscelino Kubitschek e pela Marginal Pinheiros. Na rua existem, pelo menos, cinco estacionamentos à disposição, que variam entre R$ 20 e R$ 35. Quanto mais perto da casa, mais caro. Às groupies de plantão, uma dica de ouro: a Via Funchal tem um estacionamento VIP e você pode reservar uma vaga ao adquirir seu ingresso na bilheteria. Já usei algumas vezes e explico: todos os artistas saem por ali e, se você tiver sorte e coragem, poderá trocar umas palavras com o seu artista favorito. :)

Fachada da Via Funchal
A casa tem um cardápio limitado de comidinhas, mas é bastante razoável nas opções de bebidas. Claro, tudo muito mais caro que o normal, começando com um refrigerante a R$ 6. Nesta noite comemos uma Cheese Fries "Irresistível" (cafona), com cheddar, mussarela e bacon, e um filé mignon aperitivo ao molho rôti. A porção de batata dá tranquilamente para três pessoas, mas a carne achei mais econômica. Estavam ok. Pedimos também um balde com cerveja e refrigerante. 


A dica é saber o momento de pedir as coisas. Se tiver fome ou sede, faça o pedido assim que chegar à sua mesa, pois o serviço de cozinha e bar são interrompidos durante os espetáculos. Se não pediu no começo, terá que esperar o intervalo (se houver), mas seja rápido. Nosso pedido demorou uns bons 40 minutos. Quisemos repetir a dose no intervalo, mas a garçonete que tirou nosso pedido "esqueceu" de levar a comanda para a cozinha. Erro bastante grave e, claro, a casa ficou sem ganhar. Agora, não sei se o pior foi isso ou a garçonete querer cobrar nossa mesa durante o show. Juro, ela insistiu por dez minutos para fecharmos a conta, que deu R$ 132 com o (péssimo) serviço incluso. Ainda assim, demos boas risadas.


A Via Funchal é uma casa confortável, embora eu acredite que o esquema de mesas seja coisa do passado. Tudo fica apertado, sempre terá alguém na sua frente e sentar em uma mesma mesa com estranhos não é legal. Casas como o Credicard Hall já promovem shows com cadeiras numeradas, o que acredito ser muito melhor para curtir um show. A Via Funchal já foi palco de grandes artistas e, tanto a Lu, como eu, já assistimos muita gente boa por lá, como Michael Bublé (2008 e 2012), Beirut, BajoFondo etc.


No entanto, a Via Funchal está com os dias contados. Por conta de um acordo imobiliário milionário, a casa fecha suas portas no fim de 2012. Os últimos shows confirmados para este ano são Megadeth (5/9), Epica (28/9) e B.B. King (6/10).

Infelizmente, com o encerramento dos shows na Via Funchal, São Paulo terá perdido três grandes espaços para shows e espetáculos (Citibank Hall e Olympia). Agora é esperar para ver quais serão as próximas casas abertas, pois não vejo como São Paulo poderá oferecer programação de qualidade com poucos palcos à disposição. :(

Até mais!


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Sobre Ana Raquel

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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