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Dia 4: Varadero (Cuba) - Uma noite de chuva, Salsa e Merengue

Written By SINTRIP on segunda-feira, novembro 26, 2012 | segunda-feira, novembro 26, 2012

Anoiteceu e lá fomos nós para o incrível (só que não) jantar do hotel SunBeach... 

Tenso
Apelidamos a hora da comida (que Deus nos perdoe) de "a hora do castigo". Bom, pelo menos tínhamos a opção de jantar sorvete, não é? Haha.
Quando terminamos de jantar, fomos ao lobby tomar um café e esperar pela aula de Salsa, que aconteceria lá fora. Encontramos o casal de argentinos fofos (Adrian e Erica), que conhecemos à tarde (como a Ana contou aqui) e ficamos papeando  enquanto a aula não começava. Falamos sobre música, sobre cachorros e sobre nossos países... Argentino, quando está com brasileiro, não perde a oportunidade de falar de futebol, né? Mas, apesar de eu não entender bulhufas desse esporte, me diverti com a empolgação do Adrian. 


Percebemos que o pessoal responsável pela "animação" começou a se movimentar e a trazer os equipamentos de som pra dentro do hotel, já que estava chovendo muito. E a hora passando... Eram mais de 22h quando perguntamos sobre a aula de dança e nos disseram que havia sido cancelada. Resolvemos ir logo para a balada, então. 
Quando olhei para a porta, lá estava o Yoankiss (!), o bofe que conheci na noite anterior. "Eu estava passando por aqui e...", falou. Sei! Haha. Eu disse, então, que estávamos indo para a Casa de La Música e o convidei para ir conosco.
O Adrian chamou um taxista que nos levaria até lá e, depois, nos buscaria às 3h30. Para isso, pagamos CUC$ 10 adiantado. Mas confesso que morri de medo de ele sumir com o dinheiro e não voltar para nos pegar.

Nós dentro do táxi e a fachada da Casa de La Música
Em um carro com dois cubanos, dois argentinos e duas brasileiras, chegamos na Casa de La Musica em clima latino! Quando entramos, achei a balada meio parecida com um bordel, com globo espelhado e luzes vermelhas, mas assim que começou o show, minha impressão mudou. A banda era ótima, ÓTIMA! E tive uma queda especial por ela, já que um dos vocalistas era a cara do Romeo Santos (o vocalista da banda de Bachata que mais gosto, a Aventura).
A Ana encontrou o José, o bofe que ela conheceu no Havana Club e acabamos ficando três casais dançando Salsa e Merengue, enloquecidamente, a noite inteira -- o que muito me agradou, já que no Brasil é raro eu encontrar um par para dançar (ainda mais a noite inteira!). Aliás, comentei que o Yoan é professor de Salsa em um dos hotéis chiquérrimos da ponta de Varadero? Me dei bem na pista.

Nós e os cubanos, os argentinos e o vocalista da banda, que parecia o Romeo Santos
Lá pelas 2h, a Erica não estava se sentindo bem e partiu com o Adrian de volta para o hotel. Fiquei preocupadíssima com o táxi. Será que ele iria mesmo nos buscar?
Fui dar uma volta com o Yoan porque já estávamos cansados de tanto dançar e, quando voltamos, ele teve que ir embora. Sentei-me na muretinha do lado de fora da balada e comecei a conversar com um cubano e com uma canadense. Na verdade eu estava servindo de intérprete para os dois: ela não falava espanhol e o inglês dele era precário. Ela estava completamente bêbada e começou a confusão: a câmera fotográfica dela sumiu e ela começou a chorar histericamente!
Eu, de intérprete, envolvi todos os seguranças, que ativaram todo o pessoal da balada para saber da câmera da garota. De repente, nos demos conta de que o cubano que estava com ela não estava mais ali. O segurança, que parecia ser o chefe, não sei como, ligou para o hotel em que o menino estava hospedado e mandou que ele voltasse para lá. Quando o garoto chegou, a câmera estava em seu bolso. Nisso, chegou a polícia e foi o maior babado.
No fim, ficou tudo bem, a menina perdoou o garoto, pois disse que ele não tinha feito por mal. Eu também fiquei com dó, já que ele estava desesperado. Mas não botei fé que tinha sido sem querer, não.
De qualquer maneira, fiquei muito impressionada com a maneira que os seguranças e os cubanos em geral são honestos e não deixaram o caso passar sem ser resolvido. No Brasil as coisas são bem diferentes, sabemos.
O táxi finalmente chegou para nos buscar e eram quase 4h da manhã. Cheguei no hotel e narrei o bafão, só pra eu não me esquecer nunca mais desta noite tão intensa, na qual me diverti tanto, apesar da chuva incessável e da gripe que chegara para me abalar.


Caí morta na cama, feliz da vida.

Beijos,

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Sobre SINTRIP

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

1 comentários :

  1. Quantas aventuras ei! E eu a pensar que as minhas viagens eram atribuladas...hahaha.

    www.viajarso.blogspot.com

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