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Dia 1: Madri (Espanha) - Chegada e passeio noturno

Written By Luciana Sabbag on segunda-feira, junho 29, 2015 | segunda-feira, junho 29, 2015

Embarquei para a Europa na quinta-feira, 28 de maio de 2015, às 19h, do Aeroporto de Guarulhos (SP), no Boeing 777 da Air France. Eu deveria chegar à minha escala em Paris (França) às 11h do dia 29 de maio para, então, pegar o voo de conexão à Madri, que sairia ao meio-dia. Mas uma suspeita de drogas nas bagagens do porão da aeronave fez com que o voo atrasasse em mais de uma hora. Assim, quando cheguei à Paris, perdi o voo para Madri e só embarquei para a Espanha depois das 15h.


Para pegar o voo para Madri, tive de passar pela imigração. E aí a parada ficou tensa. A policial encanou comigo e quase não me deixou entrar. Eu falei que ia fazer o Caminho de Santiago e, por isso, não tinha reserva de hospedagem (de fato, não dá para reservar os albergues com antecedência). Apesar de ter a passagem de volta, ela quis ver o dinheiro que eu tinha na carteira, meus cartões de crédito, os telefones das pessoas que me hospedariam enquanto eu não estivesse no Caminho etc. Fiquei mais de 15 minutos no guichê, morrendo de medo de ser mandada de volta para o Brasil. Ela só me liberou quando peguei meu passaporte antigo e falei: "acho que você está suspeitando porque meu passaporte novo não tem nenhum carimbo, né? Veja meu passaporte anterior: eu viajo bastante e nunca tive problemas em nenhum país". Ela olhou o passaporte e, depois de discutir com outro policial, me liberou. Ufa!


Quando desci no aeroporto de Barajas, tive de decidir como iria para a casa do Francisco (onde aluguei um quarto pelo Airbnb). O táxi do aeroporto tem um preço fixo de 30 euros. Eu tinha acabado de chegar e ainda precisava me acostumar com a moeda, afinal, eu saí do Brasil pagando R$ 3,84 o euro. Portanto, 30 euros significavam R$ 115. Apesar do peso da minha mochila, achei melhor não gastar essa dinheirama logo de cara, porque eu tinha um mês de Europa pela frente. Além disso, há uma estação de metrô dentro do aeroporto e a casa do Francisco fica ao lado de outra estação. 


Foi difícil encontrar o metrô naquele aeroporto gigantesco, mas, com a ajuda de pessoas gentis, consegui chegar à estação e comprar meu bilhete para Puerta de Toledo. Os valores do metrô em Madri variam de acordo com o destino (e, para quem sai do aeroporto, há uma taxa um pouco maior). Paguei 4,80 euros na passagem, fiz três baldeações em trens lotados (já era horário de pico) e, finalmente, cheguei à estação que eu queria.

Dia 1: Madri (Espanha) - Chegada e passeio noturno
Com o mapa do metrô - indispensável!
Tive de andar um bocadinho até a casa do Francisco, mas, por causa do peso da minha bagagem, a distância parecia infinita.


O Francisco é um amor. Super gentil e prestativo. Depois de tomar um banho e me trocar, perguntei se ele queria dar uma volta, afinal, era noite de sexta-feira. Eu só não esperava pelo tour que ele resolveu fazer comigo. Hahaha. Primeiro, ele me levou para conhecer o bairro La Latina, que é super agitado, cheio de bares e lotado de pessoas por todos os lados.


Depois, fomos à Plaza Mayor, que eu estava doida para conhecer, mas não sabia que era tão perto. Que linda que ela é! Mas achei que não tem o glamour que eu esperava. Isso por causa dos vendedores ambulantes de brinquedinhos tipo 25 de Março e as "obras" dos eventos que estavam montando ali.


Depois, Francisco me levou para ver o Urso e o Madroño, símbolo de Madri, que fica bem ao lado do Marco Zero da cidade.

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Com o Francisco em frente ao Urso e o Madroño, na Puerta del Sol
Conheci alguns pontos importantes do centro como o Teatro Español e me cansei de andar. Já passava das 23h, eu estava morta de fome e resolvemos comer alguma coisa. Como eu não fazia ideia do que comer e não queria gastar horrores comendo uma paella, o Francisco sugeriu um sanduíche (bocadillo) de lula (calamares), que é típico da Espanha, no Bar Postas (Calle Postas, 13), um bar tradicional e bem antigo.


É estranho, mas gostei. Hahaha.
Depois disso, voltamos pra casa. Eu estava morta de cansaço para "romper la noche" e precisava descansar. Dormi feito um anjo. :P

Beijos,

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Sobre Luciana Sabbag

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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