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Dia 13: Madri (Espanha) - Passeios, comprinhas e muita comida

Written By Luciana Sabbag on terça-feira, agosto 04, 2015 | terça-feira, agosto 04, 2015

A quarta-feira, 10 de junho, amanheceu nublada e chuvosa. Por causa disso, desistimos de conhecer a cidade de Toledo e decidimos passear por Madri. Logo pela manhã, saímos da casa do Bart com destino ao centro, passando pelo Parque del Retiro. Perguntamos a uma pessoa na rua se estávamos na direção certa e a resposta foi: "sim, mas é muito longe!". Oras, para quem acabou de fazer o Caminho de Santiago, o que são 3 ou 4 Km? 

Então, subindo a Calle de Alcalá, uma avenidona que liga Las Ventas ao Parque del Retiro, decidimos parar para tomar café da manhã, na Audrey Brunch & Coffee, porque a vitrine de pães e doces era maravilhosa demais para passarmos reto. :P




Seguimos pela Calle de Goya, uma das ruas mais bacanas de Madri para fazer compras. Lá tem todas as grandes lojas, como Zara, H&M etc. e tal. Não gostamos muito das coleções dessas lojas que, além de caras (uma blusinha a 20 euros não era nenhuma pechincha), eram cafonas. Passamos na KIKO Milano e surtamos com as maquiagens maravilhosas da loja. Ficamos lá por pelo menos meia hora, testando todas as sombras e, claro, comprando algumas coisinhas. Os preços eram bem justos.


Ao final da Calle de Goya, está a Plaza de Colón, construída em homenagem a Cristóvão Colombo, onde paramos para descansar um pouquinho.


Começou uma garoa chata e decidimos sair caminhando. Passamos pela Biblioteca Nacional de España, que é a coisa mais linda, e seguimos pelo Paseo de Recoletos até chegarmos na Gran Vía.


Na primeira quadra, já entramos à direita em busca do Mercado San Antón (Calle de Augusto Figueroa, 24) e descobrimos uma loja de maquiagem profissional no caminho, a Lovel.


Demos uma paradinha para bisbilhotar mas era tudo caro demais, apesar de incrível, e seguimos para o mercado.


Nós pretendíamos almoçar por lá, mas os preços nos assustaram. Queríamos comida japonesa e cada sushi custava de 1 a 2 euros. Para nos satisfazermos, gastaríamos uns 60 euros cada. Hahaha. Desistimos, claro. Demos uma voltinha pelo bairro Chueca, o bairro gay de Madri, com bandeiras de arco-íris por todos os lados, e voltamos para a Gran Vía. Seguimos para o centro, em direção à estação Sol, onde marcamos de encontrar um amigo meu, o Julián, às 16h. No caminho, parei na Casa del Libro, para comprar o novo livro do meu escritor favorito, Javier Moro, "A Flor de Piel". 


E aí encontramos o restaurante que mais queríamos na vida: o All U Can Eat (Calle Tetuán, 20). Por 9,95 euros, você come o quiser e o quanto quiser (com direito a bebida e sobremesa). Finalmente tiramos a barriga da miséria nesta viagem! 


De repente começou a maior chuva e tivemos que esperar para sair. Mas passou rápido e o tempo abriu. Partimos, então, para encontrar o Julián, na porta da estação Sol e fomos com ele tomar um café na La Mallorquina (Calle Mayor, 2), a cafeteria mais tradicional da cidade, fundada em 1894. 


De lá, fomos à Plaza de Santa Ana, onde tomamos um tinto de verano (um vinho tinto com água tônica e gelo que eu, particularmente, acho bem bizarro). Nessa praça está localizado o Teatro Español e, segundo o Julián, este era o local favorito dos escritores e artistas de Madri. 


Passamos por algumas lojas de cacarecos muito legais ali no centro, como a Tiger, que nos deixou enlouquecidas. Nos despedimos do Julián e pegamos o caminho de volta. Na esquina da Gran Vía com a Plaza de Callao está o El Corte Inglés, a maior rede de magazine da Espanha. Esta loja, especificamente, é a mais surreal: tem absolutamente tudo que você quiser. E, no último andar do prédio, há o Gourmet Experience, um espaço com pequenos restaurantes e uma vista linda de Madri. 



Depois desse passeio, tomamos o metrô e voltamos para Las Ventas. Instaladas em casa, tiramos um cochilo e, lá pelas 21h, tomamos um banho, nos arrumamos e saímos. Fomos para o mesmo bar onde encerramos a noite anterior, a Taberna La Tienta. Tomamos um vinho e ficamos ali de bobeira. O garçom que ficou nosso amigo, o Davi, falou de um bar de Flamenco que havia no final da rua e, quando terminamos de beber, fomos em busca do lugar. Queríamos muito assistir um show de Flamenco. 


Mas não foi dessa vez. O La Quimera já estava fechando. Voltamos pra casa e dormimos.

Aqui está o mapa do roteiro do dia:


E amanhã tem mais!

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Beijos,



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Sobre Luciana Sabbag

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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