Voltei do meu passeio pelo Centro Histórico com a ideia de pegar um turibus e conhecer o bairro de Polanco, mas eu estava realmente exausta. Então, tirei um cochilo reparador e acordei na hora de me arrumar para mais um show no Auditorio Nacional, onde eu havia assistido ao Luis Miguel na noite anterior.
Como contei aqui, o mexicano Luis Miguel e o espanhol Pablo Alborán foram o motivo da minha viagem. Afinal, quando eu teria outra oportunidade de assistir aos dois shows de uma vez?
Saí do hotel e caminhei até o Paseo de la Reforma, onde tomei um ônibus chamado Auditorio. Desci na porta da casa de show. Foi ótimo! O único problema é que ônibus não aceita o cartão do metrobus e é preciso ter dinheiro trocado para pagar direto ao motorista.
Na porta do show, lá estava o camelódromo comercializando tudo do Pablo Alborán, menos ele mesmo. Dessa vez eu fui preparada para comprar uma camisetinha e outros regalitos. Acabei comprando um DVD falseta do show do Pablo Alborán que eu fui em Madri, porque não existe esse DVD para vender no Brasil e eu queria ver se eu realmente apareço levantando a bandeira brazuca.
O show foi maravilhoso, apesar de um cara chatíssimo ao meu lado cantar mais alto que o Pablo Alborán, bem na minha orelha. O lugar que eu sentei foi bem melhor, mas não aconselho sentar na lateral, não, porque a visão do palco é parcial. Ainda assim, eu estava mais perto do Pablo que do Luis Miguel, então valeu mais a pena.
Depois do show, caminhei até a frente do Parque de Chapultepec para me encontrar com o Jesus, o mexicano gentil que eu conheci na noite anterior, a caminho do show do Luis Miguel. Havíamos combinado de sair para dançar ou algo do tipo.
Eu sei que sou meio doida, mas, não sei porque, confiei. Ele foi me buscar no show e fomos para outra cidade (a Ciudad Satélite), em outro estado (o Estado de México), perto de onde ele mora, a mais ou menos 30 minutos da Cidade do México. Na verdade eu estava com um pouco de receio por estar indo para tão longe, mas, graças a Deus, o Jesus foi realmente um gentleman (hahaha, a frase ficou bem religiosa, né?).
Passamos por uma rua chamada Pafnuncio Padilla, que é cheia de bares e baladas. Ele perguntou ao flanelinha qual era a programação da La Metiche e responderam "banda". Imaginei, então, que haveria uma banda de qualquer coisa, rock ou sei lá, mas o que eu não sabia era que banda é um ritmo mexicano. Um ritmo bem tradicional (e bem cafona), que todo mundo adora.
Quando a noite acabou, ele me levou até o meu hotel, no centro da Cidade do México, e nos despedimos com tristeza. Eu adorei conhecê-lo e adorei a nossa noite. Afinal, eu não poderia ir embora do México sem minha tradicional paixonite de viagem e as promessas de futuros encontros, né?
Já passava das 4h quando me deitei para dormir.
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