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Como é voar de Voepass? | Minha experiência com a Voepass/ Passaredo/ MAP

Written By Luciana Sabbag on quinta-feira, outubro 31, 2019 | quinta-feira, outubro 31, 2019

Fui convidada pela Voepass Linhas Aéreas para participar do voo inaugural que liga o Aeroporto de Congonhas (São Paulo) a Ribeirão Preto, no domingo, 27 de outubro de 2019.


A Voepass é o novo nome da Passaredo, que comprou a MAP, uma companhia área de Manaus, e começou a operar no Aeroporto de Congonhas, a partir deste dia, atendendo as cidades de Ribeirão Preto/SP, Bauru/SP, Araçatuba/SP, Macaé/RJ, Dourados/MS, Marília/SP e Uberaba/MG.

No total, serão 26 voos diários no aeroporto paulista, somando 158 operações semanais. Com o início da operação em Congonhas, as empresas passam a operar 35 destinos em todas as regiões do País. A projeção é que nos próximos 12 meses, sejam transportados cerca de 1,5 milhão de passageiros.

Cheguei cedo ao aeroporto e fui direto ao balcão de check-in, que ocupa as posições 66, 67 e 68, onde ficava a Avianca, que faliu no começo do ano. 

Antes de embarcar, presenciei uma pequena cerimônia, onde o diretor da companhia cortou a faixa para lançar oficialmente a operação.

Às 9h50, embarquei junto a outros jornalistas e passageiros, no ATR 72-600, um turboélice (tipo de avião muito utilizado para voos mais curtos e que pousam em pistas mais curtas ou onde a aproximação é mais complicada). Toda a frota da Voepass em Congonhas é de aviões ATR-72.

Turboélice?


Muitas pessoas têm receio desse tipo de avião porque suas hélices e seu tamanho dão a impressão de estarmos voando em um "teco-teco", mas a verdade é que o turboélice tem a mesma segurança que tem um avião a jato. A diferença entre os dois é apenas a economia. Quando o voo é de curta duração, a diferença de tempo entre eles é muito pouca, e o consumo do combustível no turboélice é sensivelmente menor.

O único inconveniente dos turboélices é que eles acabam balançando mais por voarem mais baixo. Se houver turbulência, isso reflete apenas no conforto dos passageiros e não na segurança da aeronave.

Um levantamento feito pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) com dados de 2017 mostra que quatro companhias aéreas operavam modelos turboélice no Brasil, totalizando 55 unidades das 489 aeronaves comerciais no país. Todos esses modelos são da fabricante ítalo-francesa ATR (Avions de Transport Régional). Os usados aqui são o ATR-42 e o ATR-72, com capacidade para até 50 e 74 passageiros, respectivamente.

A Voepass possui 11 ATR-72. Com a nova demanda, a empresa adquiriu mais duas aeronaves com cinco anos de fabricação.

O voo de São Paulo a Ribeirão Preto


Os turboélices, por serem mais baixos, já contam com uma escada de embarque embutida em sua porta, por isso, não precisamos passar pelo finger. Subi no avião e minha primeira impressão foi ótima! 

A simpatia e o atendimento das comissárias foram nota 10. As poltronas são grandes e o espaço entre elas também. Estava tudo novinho, limpo, sem riscos e sem nenhum problema aparente. A Voepass também tem uma revista para entretenimento a bordo. 


O serviço de bordo, que começou quinze minutos após a decolagem, ofereceu água e refrigerante Citrus, batata chips e amendoim. Nos voos depois das 11h, os passageiros já podem pedir cerveja Crystal. Pontos positivos para a companhia, em relação às concorrentes Gol e LATAM.


O voo, que teve duração de 1 hora, foi super tranquilo e confortável. Nele, também estavam o CEO da empresa e o fundador da Passaredo, como comandante. 

Desembarcamos em Ribeirão Preto às 11h05, no horário previsto, apesar de termos saído com 10 minutos de atraso.

Eu realmente gostei desse voo!


Tínhamos algumas horas para ficar na cidade, antes de tomarmos o voo de volta para Congonhas, que seria às 15h45. Então, eu e alguns jornalistas convidados, ficamos passeando por Ribeirão Preto.

Uma hora antes do embarque, retornamos ao aeroporto.

A volta para São Paulo


Com algum atraso, nos chamaram para o embarque. Quando saímos ao pátio, vimos que o avião era da MAP e não da Passaredo. Com hélices de quatro pás, ele aparentava ser bem mais velho que o que voamos.


Entramos na aeronave e a diferença para o outro foi gritante! A começar pelas poltronas que eram bem antigas, estavam manchadas e desgastadas. Quando vi que algumas delas estavam soltas (sim, soltas! O assento saía na mão!), quase não acreditei! O espaço entre as poltronas era muito menor e as mesinhas estavam feias e algumas quebradas.


Ainda assim, tomamos nossos lugares e começamos a assar dentro daquele forno. Estava mais de 35 graus em Ribeirão e fecharam a gente em um avião pequeno sem ar-condicionado!

Fiquei com pena das comissárias, que já não sabiam o que fazer para aliviar o calor que estávamos passando. Apesar da água gelada que nos deram, ninguém aguentava mais se abanar com o card de segurança, totalmente em vão. Algumas pessoas passaram mal.

Eu estava ficando bem desconfiada de tudo aquilo e, junto a outro jornalista, tentei desembarcar. Mas a equipe me convenceu a permanecer na aeronave ao dizer que estava tudo bem e que esta era uma das melhores da frota.

Ficamos um tempão presos ali enquanto "esquentavam o motor", abasteciam e outras coisas que não sabemos. Só sei que, de repente, enquanto taxiávamos, o motor da esquerda do avião parou de funcionar

Este ATR 72-200 foi fabricado em 1998 e parece que não passou por nenhuma reforma desde então (e tô duvidando até da manutenção). De prefixo PR-MPY, o avião acabou com toda a impressão super positiva que tivemos da companhia 

Então o comandante avisou que estávamos retornando à posição inicial por questões de segurança. Graças a Deus, a pane aconteceu enquanto ainda estávamos em solo!

Próxima tentativa


Desembarcamos e esperamos uma posição da empresa sobre o nosso retorno. Havia um avião da LATAM partindo para Congonhas logo na sequência. Tentei embarcar nele, mas a Voepass não liberou. 

O próximo voo para Congonhas sairia depois das 19h e, provavelmente com o mesmo avião. Eu não queria arriscar ficar ali até tarde e só ter a opção de voltar com a MAP (ou ainda nem voltar, já que o avião havia quebrado!). 

Tinha um voo para Guarulhos que sairia dentro de alguns minutos. Havia apenas 20 lugares disponíveis e a empresa daria prioridade para quem tinha conexão.

Apesar do pequeno tumulto, consegui embarcar no ATR 72-500 da Passaredo. 


O avião também não era dos melhores e parecia muito com o da MAP. Aquele primeiro deve ser o único "bonitão" da frota. Além de assentos e mesinhas desgastados, o ar condicionado também não estava funcionando!

A comissária garantiu que estava tudo certo com o ar, mas que demora um tempo até que a cabine fique gelada. Pois demorou o voo inteiro porque eu cheguei em Guarulhos, depois de 1 hora, suando mais que se estivesse em uma sauna. Por alguns momentos, fiquei com tontura e acho que minha pressão caiu.

Estava quase insuportável ficar ali, mas tudo que eu queria era chegar em casa. Ao chegarmos em Guarulhos, até que tentaram nos oferecer transporte para Congonhas, mas deveríamos embarcar no ônibus da Gol, que só sairia em 1 hora. Eu não quis esperar. Não aguentava mais. Peguei um Uber e voltei. 

Infelizmente, aquela boa impressão durou apenas algumas horas. Eu queria tanto que o apelido "Passamedo" da empresa fosse só uma lenda... Agora que a Voepass está ampliando suas operações, é preciso melhorar a conservação e a manutenção de seus aviões. Não adianta ter apenas um ou dois perfeitos. Como passageira, eu espero encontrar a mesma qualidade em todos os aviões de uma companhia aérea. Fiquei chateada pela Voepass. Espero que as coisas melhorem.

Confira no vídeo a minha experiência completa:




Frequências VOEPASS/MAP Aeroporto de Congonhas:


Ribeirão Preto (SP) para São Paulo/Congonhas
07h00 > 08h10
09h50 > 10h55
11h15 > 12h25
19h55 > 21h05
São Paulo/Congonhas para Ribeirão Preto (SP)
08h15 > 09h20
09h50 > 11h00
17h30 > 18h40
20h30> 21h40


Uberaba (MG) para São Paulo/Congonhas
06h10 > 07h45
São Paulo/Congonhas para Uberaba (MG)
21h30 > 23h00


Bauru (SP) para São Paulo/Congonhas
09h35 > 10h40
12h55 > 13h55
19h50 > 20h55
São Paulo/Congonhas para Bauru (SP)
07h25 > 08h30
11h25 > 12h30
17h30 > 18h35

Marília (SP) para São Paulo/Congonhas
10h50 > 12h10
São Paulo/Congonhas para Marília (SP)
09h00 > 10h20


Dourados (MS) para São Paulo/Congonhas
06h00 > 09h20
16h45 > 20h00
São Paulo/Congonhas para Dourados (MS)
13h > 14h15
21h40 > 23h55


Araçatuba (SP) para São Paulo/Congonhas
15h25 > 16h55
São Paulo/Congonhas para Araçatuba (SP)
12h55 > 14h25


Macaé (RJ) para São Paulo/Congonhas
18h25 > 20h05
São Paulo/Congonhas para Macaé (RJ)
14h25 > 15h40


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Sobre Luciana Sabbag

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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