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Dia 1: Belo Horizonte (Minas Gerais) - Praça da Liberdade, BR Hostel e Savassi

Written By Luciana Sabbag on segunda-feira, julho 08, 2019 | segunda-feira, julho 08, 2019


Depois do passeio pelo Mirante do Mangabeiras e pela Praça do Papa, eu e a Deny, minha amiga mineira, pegamos um Uber até a Praça da Liberdade. A corrida custou R$ 10,38.

A Praça da Liberdade



A Praça da Liberdade foi, durante muito tempo, o centro do poder político de Minas Gerais. Há mais ou menos dez anos, o local tornou-se o principal centro cultural da cidade. Diversos edifícios do século 19 se transformaram em museus. Ao redor da praça estão o Memorial Minas Gerais – Vale, o Museu das Minas e do Metal, o Centro de Arte Popular Cemig, o Museu Mineiro, o Centro Cultural Banco do Brasil e o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo.

Uma curiosidade: os jardins da Praça da Liberdade foram inspirados no francês Palácio de Versalhes. Agora, se estão bem cuidados como os da Europa, aí já é outra história, né? 

Na frente da Praça da Liberdade, na esquina da Avenida Brasil, também está o Edifício Niemeyer, um prédio cheio de curvas, bem parecido com o Copan, em São Paulo. Niemeyer diz ter se inspirado nas montanhas mineiras para fazer as curvas do edifício. A impressão que passa, para quem vê o prédio é a de que ele tem mais de 15 andares, sendo que na verdade, possui apenas oito, graças à arte barroca e ao ilusionismo.

Nós também entramos no Centro Cultural Banco do Brasil, que estava bem movimentado. A Deny me contou que o restaurante de lá é bem gostoso e costuma ficar sempre cheio. Amei o teto de vidro do prédio. Se você for, não deixe de reparar.

Deixamos a praça e fomos até a casa da Deny para que pegar minha mochila. Tomamos um lanchinho e eu chamei um Uber para me levar até o hostel que eu havia reservado. A ideia era tirar um cochilo e descansar um pouquinho para sair à noite.

O BR Hostel



Cheguei ao BR Hostel (R. Tomé de Souza, 1399 - Savassi), e estava rolando a maior festa na varanda. Um trio de forró tocando uma musiquinha bem boa e eu estaria adorando se não estivesse louca por um cochilo -- e meu quarto não fosse na cara do "show". Resumindo, não dormi nada.

O hostel é bem legal, bonitinho, limpo, com uma decoração toda modernosa, ótima localização e com uma equipe super legal no atendimento. Só não gostei da falta de acessibilidade. Tive que subir duas escadarias enormes, morrendo de dor na panturrilha (que eu lesionei na academia, um dia antes) -- e ainda me restou a cama de cima do beliche. :(

Depois de "acordar" do meu semi-quase-cochilo de meia hora, tomei banho, me arrumei e esperei a Deny para darmos uma volta pelo bairro, para eu conhecer a noite da Savassi.

A Savassi



Mas antes de me sentar em algum barzinho eu precisaria jantar. É claro que eu poderia comer qualquer comida de boteco, mas, no caminho, me deparei com uma tal de A Pão de Queijaria. E como eu estava na terra do pão de queijo, como é que eu poderia deixar de provar uma invenção dessas?

O restaurante A Pão de Queijaria tem um cardápio com pães de queijo recheados com o que você imaginar. Aí eu pedi um pão de queijo burger. Eu nunca imaginei comer um hambúrguer dentro de um  pão de queijo. Real. Achei uma mistura de delícia com bizarro, com sei lá. Eu gostei. Mas gostei mais ainda do ketchup feito de goiabada. Meu Deeeeeus, quem inventou isso? :O Que maravilha!

Mas a refeição ali foi um tanto carinha. Mais de 37 reais só meu pão de queijo e uma bebida -- porque o lugar é bem gourmetzinho.

Alimentada, segui para o tal "miolo da Savassi", onde estão concentrados diversos bares, restaurantes e lojas, ao redor da Praça da Savassi e da Praça Diogo de Vasconcelos. Os bares têm mesas nas calçadas e são todos bem parecidos. Escolhemos o Premium Savassi pelo cardápio e pelo preço. Queríamos tomar caipirinha e o variedade e os valores ali estavam melhores.

A Deny convidou um amigo dela e ficamos os três no bar por algum tempo. Não muito tarde resolvi voltar para o hostel. O pessoal de lá estava na varanda de novo, tomando caipirinha. Fiquei alguns minutinhos ali, mas como a galera era muito mais nova que eu, não me interessei muito pelas conversas e fui dormir. 

Eu tinha ainda muitos planos para o domingo. :)


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Sobre Luciana Sabbag

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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