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Dia 2: Buenos Aires (Argentina) - Telefone celular, Calle Florida e Buquebus

Written By SINTRIP on sexta-feira, maio 25, 2012 | sexta-feira, maio 25, 2012

No domingo, acordamos por volta das 8h da manhã, preocupadas com o pouco tempo que teríamos para fazer tudo o que precisávamos antes de partir para o Uruguai.
Arrumamos nossas coisas, tomamos um banho rápido e descemos para tomar o café da manhã do hotel (San Antonio -- mostramos o quarto aqui).
As mesas de café da manhã de todos hotéis que já fiquei em Buenos Aires são bem parecidas, sem grandes variedades, mas eu até que achei esta uma das mais completinhas (tinha doce de leite ♥ -- e a Ana ficou feliz porque tinha porta-cereal. Hahaha).


Demos uma passadinha na Plaza General San Martín para batermos umas fotos e voltamos para o hotel. Fizemos o check-out (pagamos US$ 52 a diária -- baratíssimo porque o valor era de uma promoção relâmpago do Booking.com) e pedimos para deixar as malas lá a fim de que pudéssemos dar umas bandas por Buenos Aires antes de ir para o porto.

Há um tour (se é que posso chamá-lo assim) pelos outlets, em que um "guia" vai buscá-lo em seu hotel (tem em todos os hotéis, até nos mais toscos) e lhe leva para todas as lojas que vendem grandes marcas por preços bacanas. Eu precisava comprar uma camisa para o meu avô, igual a que comprei em minha última viagem a Buenos Aires. Eu já sabia em que loja deveria entrar e que modelo escolher. Então pedi para o recepcionista do hotel chamar o tal guia e fomos para lá. Não é preciso pagar pelo serviço de transporte (até porque os guias ganham comissão das lojas), mas seja simpático e dê uma gorjeta ao rapaz.
Entrei na loja, comprei a camisa, demos 10 pesos para o guia e fomos para a Calle Florida procurar um chip pré-pago para o meu celular (fiz um update sobre isso no post em que explico como usar o smartphone no exterior).

Era domingo e estava quase tudo fechado. Entramos na Galerías Pacífico, mas não havia nenhuma loja da Personal por lá e o quiosque da Movistar não tinha mais o SIM Card pra vender. Caminhamos pela Florida e encontramos o chip em um kiosko Open 25h, por 10 pesos. Coloquei mais 20 pesos de crédito e partimos, depois de fazermos umas comprinhas rápidas de alfajor e de produtos de beleza na Farmacity.


De volta ao hotel, pegamos nossas malas e caminhamos em direção ao Puerto Madero, onde deveríamos pegar o barco da Seacat com destino a Colonia del Sacramento, no Uruguai.

Há três opções de companhia marítima (é assim que chama?) que levam as pessoas de Buenos Aires a Colonia (e vice-versa, claro): Buquebus (a mais famosa), Seacat e Colonia Express. Essas companhias têm dois tipos de barco: o lento (que leva em torno de 3 horas) e o rápido (1 hora e meia).
Escolhemos a Seacat porque ouvimos algumas reclamações de atraso e até de cancelamento dos barcos da Colonia Express; e a Buquebus tem as passagens mais caras do mercado.
Compramos primeira classe para a ida, por $209,00 (pesos), e classe "turista" para a volta, por $174,00, cada uma. Nosso barco sairia às 15h30 e, como o embarque é internacional e é preciso passar pela imigração, a companhia aconselha chegar no porto com duas horas de antecedência -- 13h30, no caso. Mas vimos que isso não é tão necessário -- pelo menos na época em que fomos -- já que o terminal estava vazio. Talvez, em alta temporada, seja.

Sabíamos que o terminal de onde sairia nosso barco era ao lado do terminal de onde sairia o da Buquebus, mas o que não sabíamos era que todos os embarques são no mesmo lugar. O terminal fluvial é como um aeroporto: há guichês de todas as companhias para fazer o check-in, uma só área de imigração e salas de embarque.
Estávamos a pé, com as malas na mão e... perdidas. Perguntamos a um funcionário da prefeitura, que estava na rua, onde ficava o embarque da Seacat. Ele disse "vá até o fundo da rua e vire à esquerda". E não é que o filho da mãe nos enganou? Já havíamos passado o embarque e tivemos que andar horrores. Quando chegamos ao final da rua, um guardinha nos disse que o barco do Seacat saía do terminal da Buquebus. Voltamos.

O terminal fluvial e os guichês das companhias. O da Seacat é o primeiro da esquerda -- o mais vazio. Win!
Fizemos o check-in, passamos pela imigração (igualzinha a dos aeroportos) e fomos para a sala de embarque. Depois de mais de uma hora de espera, entramos no navio.


Cabeçudinhas, não sabíamos qual era a diferença entre a primeira classe e a classe "turista", já que percebemos todos os passageiros entrando pelo mesmo lugar. Nos acomodamos na "turista" até que tivemos a brilhante ideia de perguntar a uma das funcionárias que vantagem levávamos por termos comprado passagens mais caras. Ela nos informou que a primeira classe era no andar de cima do barco. Subimos e já fomos recebidas com champanhe. Mas o melhor lá de cima é mesmo o silêncio e a cadeira reclinável.

Classe "turista"
Primeira classe

Dormimos o caminho inteiro. A viagem foi super tranquila e chegamos muito bem no Uruguai. Mas isso é assunto para o próximo post. ;)

Beijos,

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Sobre SINTRIP

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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