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Dia 22: Paris (França) - Subindo na Torre Eiffel e navegando pelo Rio Sena

Written By Luciana Sabbag on quinta-feira, agosto 27, 2015 | quinta-feira, agosto 27, 2015

Na sexta-feira, 19 de junho, o sol voltou a brilhar em Paris. Então, decidi fazer o que eu tinha enrolado para fazer por causa do tempo feio: subir na Torre Eiffel e andar de Batobus.

Tomei o trem de Gagny para Paris e desci na estação Trocadéro. Ô, lugar lindo esse!

Dia 22: Paris (França) - Subindo na Torre Eiffel e navegando pelo Rio Sena


Caminhei até a Torre Eiffel decidida a comprar ingresso para o topo. As filas estavam imensas! E, como são quatro pontos de venda diferentes (um em cada pé), perguntei a um funcionário onde eu deveria ir para comprar o ingresso certo. Ele me explicou que, naquele momento, o topo estava fechado porque havia muita gente -- e o topo da Torre é pequeno. Eu teria que comprar o ingresso para o segundo andar e, de lá, comprar o ingresso para o topo quando houvesse disponibilidade (que costuma ser de meia em meia hora). Para o segundo andar, eu poderia subir de escada ou de elevador. Os valores dos ingressos são assim:

Bilhete de escada até o segundo andar: 5,00 €
Bilhete de elevador até o segundo andar: 9,00 €
Bilhete de elevador do térreo até o topo: 15,50 €
Bilhete de escada até o segundo andar + elevador até o topo: 11,50 €
*Se você comprar um bilhete até o segundo andar e, lá, decidir comprar o bilhete para o topo, você paga apenas a diferença -- ou seja, 6,50 €.

Escolhi subir de escada porque o tamanho da fila para comprar o bilhete era um terço da fila para comprar o bilhete do elevador, além de ser mais barato (parece pouco, mas quando fazemos a conversão, a diferença fica grandinha). 

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Acontece que eu não imaginava que seria tão difícil -- não pelo esforço físico, mas pelo horror que eu tenho de altura. E aí, começou o drama...


É, eu odiei subir na Torre Eiffel. Talvez, se tivesse subido de elevador direto para o segundo andar eu não tivesse passado tanto medo. Ou talvez não fizesse diferença, já que eu passei mal do mesmo jeito em Jounieh, no Líbano. Só não passei mal assim no Burj Khalifa porque nós nem sentimos a subida -- o elevador é muito rápido e todo fechado (se fosse panorâmico eu acho que teria morrido do coração). 

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Mas valeu. Se eu não tivesse subido, estaria me lamentando hoje. Pelo menos eu sei que aquilo não é pra mim por experiência própria. 

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Aproveito para deixar aqui os meus parabéns aos corajosos que conseguem subir no topo. Um beijo com o zoom da minha Canonzinha:

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Depois desse passeio horrível, desci ao porto do Sena para comprar um passeio de barco. Há diversos tipos de barcos, para diversos tipos de bolso. Há barcos que oferecem refeições (que saem em torno de 60 €) e há barcos que são apenas cruzeiros com tempo determinado (que saem em torno de 35 € e duram de 1h30 a 2h). Há barcos de luxo e há barcos para o povão, além, é claro dos famosos Bateaux-Mouches. Depois de dar uma pesquisada nos valores e benefícios, escolhi o Batobus

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Achei esta uma opção bacana porque, ao comprar o bilhete, é possível descer de um barco e tomar outro quantas vezes quiser. Ele faz paradas nos principais pontos turísticos da cidade (Tour-Eiffel, Musée d'Orsay, St-Germain-des-Prés, Notre-Dame, Jardin des Plantes/Cité de la Mode et du Design, Hôtel-de-ville, Louvre, Champs-Élysées e Beaugrenelle) e você pode descer, passear e tomar o próximo Batobus para o próximo destino. Se quiser ficar dando voltas de barco também pode. 

O Batobus vende ingressos para um dia (16 €) ou para dois dias (19 €). Eu comprei o segundo, porque achei valia mais a pena -- e eu usaria o barco no lugar do metrô para passear no dia seguinte. Além disso, estudantes (mesmo brasileiros) têm desconto. Mostrei minha carteirinha da especialização e paguei 13 € pelo bilhete de dois dias. Os bilhetes não podem ser comprados pela internet, mas estão à venda em todas as paradas que o barco faz. 


Fui felizona passear de barquinho. Acho que foi uma das coisas mais deliciosas que fiz em Paris (e delícia também era o piloto do barco. Hahaha).

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Viajar por tanto tempo, sem parar um único dia, cansa. Então, nessa sexta-feira, eu decidi não fazer mais nada além de relaxar. Fiquei horas no Batobus, admirando a cidade, fotografando e aproveitando a calmaria das águas.

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Coloquei uma playlist romântica no Spotify e fiquei viajando, pensando na vida. Depois de dar uma volta completa pelas nove paradas do barco, percebi que eu ainda não tinha comido nada e resolvi descer no Museu do Louvre. Passei num mercadinho, comprei uma salada e uma Coca-Cola e me sentei à beira do Sena para comer. 

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E alimentar as aves, coitadas. Elas eram a minha única companhia, hahaha -- #foreveralone.


Já que eu estava ali e o dia estava bonito, resolvi refazer minhas fotos na frente do Louvre, porque, no dia anterior, o céu estava horroroso.

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Como eu não tinha nada planejado, pensei em visitar o museu, apesar de não gostar desse tipo de programa. Aí encarei essa fila em caracol...

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Entrei no salão principal, peguei outra fila enorme para a bilheteria e... desisti. Não pelo preço (12 €), mas pela preguiça mesmo. Esse museu é grande demais e já eram 17h. Será que valeria a pena? Eu não aguentaria ver nem um quinto das obras! Prometi voltar no dia seguinte (mas nem voltei). 

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Voltei para o "meu barquinho", e passeei mais até me cansar. 

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Desci na parada da Torre Eiffel, voltei para o Trocadéro, fiquei mais um tempo sentada no gramado, observando os milhares de turistas e admirando a Torre. Lá pelas 20h, tomei o metrô de volta pra casa da Helô, em Gagny. Foi um dia tranquilo. Deu pra relaxar um pouquinho. :)

Veja todos os posts sobre a França aqui.

Beijos,


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Sobre Luciana Sabbag

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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