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Dia 6: Cidade do México (México) - Centro Histórico

Written By Luciana Sabbag on segunda-feira, outubro 15, 2018 | segunda-feira, outubro 15, 2018

Na quinta-feira, 1º de março, eu havia combinado de encontrar o David, meu novo amigo mexicano (com quem eu almocei na segunda-feira), para fazermos um tour pelo Centro Histórico. Mas, antes, eu precisava tomar o meu café da manhã -- e esta era uma missão sempre dificílima.

Acabei optando por uma quesadilla de creme com alface, de uma barraquinha próxima ao meu hotel.

Às 10h, eu e o David nos encontramos em frente ao Monumento a la Revolución e saímos caminhando pela Avenida Juarez. Passamos pela Alameda Central, o parque mais antigo das Américas, datado de 1592, e pelo Hemiciclo a Juárez, um monumento de mármore italiano, construído em 1910 em homenagem ao ex-presidente mexicano Benito Juárez.

Chegamos ao Palacio de Bellas Artes, uma das casas de ópera mais renomadas do mundo. O palácio foi inaugurado em 1934 e, em 1987, foi declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO. Em seu interior, há diversos palcos e salas que abrigam apresentações e exposições de arte. O Museo Palacio de Bellas Artes tem a exposição permanente de 17 murais de sete artistas nacionais, feitos entre 1928 e 1963, sendo o mais antigo do país dedicado à arte plástica nacional. O Palacio de Bellas Artes também é a sede da Orquesta Sinfónica Nacional, da Compañía Nacional de Ópera (Ópera de Bellas Artes), da Compañía Nacional de Danza e do Ballet Folklórico de México de Amalia Hernández (que assisti no domingo anterior). Eu fiquei apaixonada por esse lugar!

Dia 6: Cidade do México (México) - Centro Histórico

Observamos a Torre Latinoamericana, o primeiro arranha-céus do México. Com 43 andares, foi considerada o prédio mais alto da América Latina por muitos anos. A sua construção começou em 1949 e terminou 4 anos mais tarde. É possível subir ao alto do prédio, onde há um mirante, mas como já contei inúmeras vezes aqui, não sou muito fã de altura e, por isso, preferi investir meu tempo conhecendo outros lugares.

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Caminhamos pela Avenida Francisco I. Madero, a primeira rua da Cidade do México, e visitamos a Casa de los Azulejos, uma mansão do século XVIII, que distingue-se por sua fachada, coberta em três lados por azulejos azuis e brancos do estado de Puebla.

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Depois, visitamos o Templo de San Francisco, igreja construída em 1525, que foi sede da Ordem Franciscana. Por causa do terreno aquoso da cidade (e também dos inúmeros terremotos), o edifício já foi reconstruído três vezes. 

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Entramos no Templo Expiatorio Nacional San Felipe de Jesús, que foi inaugurado em 1897, com arquitetura neorromânica e decoração de mosaicos no estilo neobizantino. Neste templo, estão os restos mortais de Felix de Jesús Rougier, o primeiro santo mexicano. 

Passamos pelo Palacio de Iturbide, a residência do imperador do México, que abriga o Museo Palacio de Cultura Banamex (e que estava fechado), e fomos ao Oratorio de San Felipe Neri (igreja conhecida como La Profesa). Esse templo foi bem danificado pelo último terremoto e, por isso, precisou fechar as portas de sua pinacoteca, que possui uma das coleções de pintura mais importantes do México, tanto pela relevância de seus autores como pelo número extraordinário de obras dos séculos XVII, XVIII e XIX.

Chegamos, então, ao Casino Español de México, o centro social mais antigo de todos os Centros Españoles en México, construído em 1863. Que lugar lindo! Mas não mais lindo que o Gran Hotel, um hotel cinco estrelas, de arquitetura Art Nouveau, sinônimo de luxo. Seu teto possui um emblemático vitral Tiffany, um dos quatro maiores do mundo, e seu terraço oferece uma vista incrível do Zócalo. Se estiver com o orçamento folgado, você pode desembolsar algumas centenas de dólares e se hospedar lá. 

Dia 6: Cidade do México (México) - Centro Histórico

O Zócalo, apelido da Plaza de la Constitución, é o coração da capital mexicana. É a quarta maior praça do mundo e está localizada no centro do Centro Histórico da cidade, porque ali era o centro político e religioso de Tenochtitlan, capital do império Asteca. 

Ao redor da praça, estão a Catedral Metropolitana, o Palácio Nacional (antigo Palacio de Motecuhzoma Xocoyotzin e Palacio del Virrey), sede do Poder Executivo Federal, e o edifício do Governo do Distrito Federal, sede do Poder Executivo local. 

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Na das ruas Seminario e Justo Sierra, está o Museo del Templo Mayor, sítio arqueológico de um dos principais templos dos astecas. A construção do primeiro templo teve início em aproximadamente 1325, e foi reconstruído posteriormente seis vezes. O templo foi destruído pelos espanhóis em 1521. Este sítio também é considerado um patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.

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Voltando do Centro Histórico, o David me levou para conhecer a Dulcería de Celaya, a primeira doceria da Cidade do México, fundada em 1874, e comer uns docinhos tradicionais mexicanos. Comi uma manzanita de limón, uma cocadinha de limão muito gostosa.

Então, conheci um dos prédios mais bonitos que já vi, o Palacio del Correo Mayor (ou Palacio Postal ou ainda a Quinta Casa de Correos). Um dos edifícios mais emblemáticos da cidade e símbolo do Centro Histórico, esta imponente obra arquitetônica foi construída no começo do século XX, como um dos símbolos do porfiriato (relativo ao período presidencial de Porfirio Díaz), para mostrar o desenvolvimento e o progresso dos mexicanos que se havia alcançado naquele momento. O Palacio del Correio Mayor funciona normalmente como agência dos correios.

 

Eu e o David nos despedimos na Alameda Central e eu segui passeando pelo centro. Antes de almoçar, eu dei uma passada no Barrio Chino.


E aí, morrendo de fome, fui almoçar num restaurante chamado La Casa de Toño, indicação do motorista de um Uber que peguei no domingo. Eu adorei. Comi pra caramba e pude conhecer a comida tradicional do México, tirando a barriga da miséria. 

 

Voltei caminhando para o meu hotel e dei aquela passada pelo meu lugar favorito da Cidade do México: o Monumento a la Revolución.


Então descansei um pouquinho antes de ir para mais um show no Auditorio Nacional. Mas isso é assunto para outro post.

Beijos,
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Sobre Luciana Sabbag

Jornalista, 36 anos, canceriana, chorona. Se emociona com tudo. Vive sem muito planejamento, mas com muitos planos.

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